segunda-feira, 17 de outubro de 2011

IMPLANTANDO NOVIDADES – Gerenciando a mudança


  • A resistência à mudança é algo natural – A nova perspectiva procura mostrar não só os receios à mudança como naturais, mas, sobretudo, a profunda transformação nas relações de trabalho que tornam a oposição à mudança mais manifesta.

Receios da Mudança:

  1. Receio do futuro – Construção de imagens de um futuro desconhecido, que ameaçam o equilíbrio presente. Incapacidade de correr riscos ou de contrapor-se aos hábitos estabelecidos;
  2. Recusa ao ônus da transição – Para que se alcance um futuro promissor o caminho será de incertezas, dificuldades e conflitos;
  3. Acomodação ao status funcional – Para se implantar uma nova ordem há de se subverter a existente, obrigando as pessoas a reavaliarem os seus próprios valores, atitudes, comportamentos e condições de trabalho;
  4. Receio do passado – Pessoas negativamente afetadas por experiências anteriores adquirem bloqueios e resistências à ideia de mudar.

Tipos de Incongruências (grau de identificação do indivíduo com a organização):

  1. Dissidência – O funcionário sente-se limitado apenas à dimensão programada de suas funções: constata um hiato entre seu papel e seu potencial e não vê a sua capacidade de contribuição devidamente valorizada e reconhecida;
  2. Apatia – Indiferença e não manifestação de identidade com valores e práticas organizacionais; Resignados, não se importam com os destinos da organização;
  3. Ressentimento – Ressentimentos e mágoas, pela retirada da possibilidade de progresso. Não se sentem responsáveis pelos erros e fracassos.

Várias recomendações:

  • Conceda aos outros e a você mesmo a oportunidade de ser criativo: estranhe a normalidade e desafie o óbvio;
  • Reforce a postura otimista perante a vida: aja e procure ser útil diante dos problemas;
  • Considere valores e lealdades. São tão importantes quanto o conteúdo substantivo da novidade;
  • Procure singularizar a organização; não receie detalhes.
  • Atualize continuamente os objetivos, os métodos e as expectativas individuais;
  • Transfira poder e iniciativa: incentive e recompense desafios ao status quo;
  • Adote a perspectiva globalista: reeduque todos e a você mesmo em relação à globalidade dos processos e problemas;
  • Procure flexibilidade: reconcilie variedade e contradições;
  • Favoreça formas participativas e comunicações autênticas;
  • Trate com equidade direitos e prestígios individuais;
  • Considere problemas pendentes.
 (Roteiro de aula)

Referência:
MOTTA, Paulo Roberto. Transformação Organizacional: A teoria e a prática de inovar. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.


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