- A resistência à mudança é algo natural – A nova perspectiva procura mostrar não só os receios à mudança como naturais, mas, sobretudo, a profunda transformação nas relações de trabalho que tornam a oposição à mudança mais manifesta.
Receios da Mudança:
- Receio do futuro – Construção de imagens de um futuro desconhecido, que ameaçam o equilíbrio presente. Incapacidade de correr riscos ou de contrapor-se aos hábitos estabelecidos;
- Recusa ao ônus da transição – Para que se alcance um futuro promissor o caminho será de incertezas, dificuldades e conflitos;
- Acomodação ao status funcional – Para se implantar uma nova ordem há de se subverter a existente, obrigando as pessoas a reavaliarem os seus próprios valores, atitudes, comportamentos e condições de trabalho;
- Receio do passado – Pessoas negativamente afetadas por experiências anteriores adquirem bloqueios e resistências à ideia de mudar.
Tipos de Incongruências (grau de identificação do indivíduo com a organização):
- Dissidência – O funcionário sente-se limitado apenas à dimensão programada de suas funções: constata um hiato entre seu papel e seu potencial e não vê a sua capacidade de contribuição devidamente valorizada e reconhecida;
- Apatia – Indiferença e não manifestação de identidade com valores e práticas organizacionais; Resignados, não se importam com os destinos da organização;
- Ressentimento – Ressentimentos e mágoas, pela retirada da possibilidade de progresso. Não se sentem responsáveis pelos erros e fracassos.
Várias recomendações:
- Conceda aos outros e a você mesmo a oportunidade de ser criativo: estranhe a normalidade e desafie o óbvio;
- Reforce a postura otimista perante a vida: aja e procure ser útil diante dos problemas;
- Considere valores e lealdades. São tão importantes quanto o conteúdo substantivo da novidade;
- Procure singularizar a organização; não receie detalhes.
- Atualize continuamente os objetivos, os métodos e as expectativas individuais;
- Transfira poder e iniciativa: incentive e recompense desafios ao status quo;
- Adote a perspectiva globalista: reeduque todos e a você mesmo em relação à globalidade dos processos e problemas;
- Procure flexibilidade: reconcilie variedade e contradições;
- Favoreça formas participativas e comunicações autênticas;
- Trate com equidade direitos e prestígios individuais;
- Considere problemas pendentes.
(Roteiro de aula)
Referência:
MOTTA, Paulo Roberto. Transformação Organizacional: A teoria e a prática de inovar. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.
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