Autor: Boaz Rios
A ideia do fim preocupa naturalmente a todos os seres humanos, mas, a alguns, de forma mais intensa. As diversas manifestações acerca do tema, na literatura ou no cinema, tentam antecipar os acontecimentos dos dias finais, quanto mais, diante de catástrofes e desastres naturais, ou quando se aproximam datas apocalípticas como as apontadas no calendário lunar dos Maias.
Nos momentos finais de Jesus com os seus discípulos, alertando-os quantos aos últimos acontecimentos, Ele disse: "Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. " (Mateus 28:20).
É certo que Jesus compreendia a perplexidade dos seus discípulos ante ao fim, e já os tinha alertado para que não se afligissem em compreender o tempo ou a época do fim, pois, tal preocupação só competia ao Pai.
Sem dúvida, os discípulos encontraram conforto naquelas palavras. O alento proporcionado tinha como fundamento, primeiramente, a compreensão de que há uma consumação, um momento no qual a vida se completa. Em segundo lugar, persiste a garantia inequívoca da presença de Jesus. E por fim, resta a certeza do caminhar cotidiano, dia a dia, na vida espiritual até a consumação dos séculos.
Diante da perplexidade quanto ao fim, Jesus ensina, inicialmente que, por trás do cenário apocalíptico catastrófico, há uma obra sendo completada, aperfeiçoada, enfim, consumada. Existe um plano divino que conduz à perfeição, posto que direciona o ser errante à presença do Ser perfeito.
Esse processo tem a garantia do resultado final, mas não se parece, nem de longe, com uma esteira automática de fábrica de biscoito. Lá, é pura automação, o biscoito não interage, mas aqui, o ser humano protagoniza sua própria história e se responsabiliza por suas ações.
O que faz a diferença é a presença companheira e consoladora de Jesus, pois foi Ele mesmo quem afirmou: "eis que estou convosco". Jesus se coloca como o parceiro de jornada que aconselha, conforta, anima, protege, corrige e ensina.
Não é necessário saber o dia final, porque Jesus está conosco todos os dias, e em todos os dias há a possibilidade da vida chegar à sua plenitude. O mistério da vida espiritual cotidiana é apresentado por Jesus em vários momentos, como no cuidado que devemos ter em dar água ao sedento e pão ao que tem fome, ou, em agradecer o pão nosso de cada dia ou em socorrer aos demais viajantes vitimados pela violência da vida.
Enfim, Jesus nos ensina a conviver com a perplexidade do fim como se, na verdade, ele não existisse. O fim é o momento no qual a inquestionável perfeição de Deus se manifesta diante da imperfeição humana.
Enquanto os dias finais não chegam e a vida não se completa, permanecemos na esperança prometida pelo mestre que está conosco todos os dias até a consumação dos séculos.
É certo que Jesus compreendia a perplexidade dos seus discípulos ante ao fim, e já os tinha alertado para que não se afligissem em compreender o tempo ou a época do fim, pois, tal preocupação só competia ao Pai.
Sem dúvida, os discípulos encontraram conforto naquelas palavras. O alento proporcionado tinha como fundamento, primeiramente, a compreensão de que há uma consumação, um momento no qual a vida se completa. Em segundo lugar, persiste a garantia inequívoca da presença de Jesus. E por fim, resta a certeza do caminhar cotidiano, dia a dia, na vida espiritual até a consumação dos séculos.
Diante da perplexidade quanto ao fim, Jesus ensina, inicialmente que, por trás do cenário apocalíptico catastrófico, há uma obra sendo completada, aperfeiçoada, enfim, consumada. Existe um plano divino que conduz à perfeição, posto que direciona o ser errante à presença do Ser perfeito.
Esse processo tem a garantia do resultado final, mas não se parece, nem de longe, com uma esteira automática de fábrica de biscoito. Lá, é pura automação, o biscoito não interage, mas aqui, o ser humano protagoniza sua própria história e se responsabiliza por suas ações.
O que faz a diferença é a presença companheira e consoladora de Jesus, pois foi Ele mesmo quem afirmou: "eis que estou convosco". Jesus se coloca como o parceiro de jornada que aconselha, conforta, anima, protege, corrige e ensina.
Não é necessário saber o dia final, porque Jesus está conosco todos os dias, e em todos os dias há a possibilidade da vida chegar à sua plenitude. O mistério da vida espiritual cotidiana é apresentado por Jesus em vários momentos, como no cuidado que devemos ter em dar água ao sedento e pão ao que tem fome, ou, em agradecer o pão nosso de cada dia ou em socorrer aos demais viajantes vitimados pela violência da vida.
Enfim, Jesus nos ensina a conviver com a perplexidade do fim como se, na verdade, ele não existisse. O fim é o momento no qual a inquestionável perfeição de Deus se manifesta diante da imperfeição humana.
Enquanto os dias finais não chegam e a vida não se completa, permanecemos na esperança prometida pelo mestre que está conosco todos os dias até a consumação dos séculos.
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