O profissional da Administração
Consultor:
· Consultoria é o processo pleno de interatividade no qual um agente de mudança (externo) se compromete a aconselhar competentemente as pessoas da organização (geralmente do nível hierárquico superior) envolvidas nos mais variados processos da organização;
· A consultoria constitui um conjunto de atividades, obrigatoriamente estruturadas e orientadas para um fim;
· Por ser um agente externo, o consultor deve agir como parceiro, estimulando a reciprocidade e criando um clima de colaboração;
· O trabalho do consultor presume a consciência do compromisso assumido para com a empresa;
· O consultor deve lembrar que, embora não seja quem decide, aconselha. Logo, essa decisão de alguma forma sempre irá afetá-lo.
· Características da atividade de consultoria:
o Conhecimento – Para a tarefa de aconselhar é necessário que o consultor tenha conhecimento profundo sobre a área;
o Experiência – Conhecimento aplicado. Estágios. Atuação em áreas diversas;
o Neutralidade – Manter-se como observador atento e cauteloso, evitando conclusões emotivas, preconceituosas e precipitadas;
o Visão sistêmica e de ambiente – Implica na concepção do setor em relação ao todo organizacional e da empresa em relação ao ambiente externo;
o Ética – Prestar consultoria a várias empresas exige muita discrição e total sigilo quanto às informações obtidas.
Executivo:
· Um exemplo a ser seguido. O líder. Aquele que marca o ritmo.
· Características da atividade de um Executivo (a):
o Aspectos comportamentais – Trabalhar em equipe, ouvindo diversas opiniões que ajudem na tomada de decisão. Ser sensível às capacidades e limitações da equipe de trabalho. Ter intuição;
o Habilidades – Saber inovar e aceitar as inovações propostas. Manter o clima favorável ao processo de mudança organizacional. Manter o equilíbrio para não desestabilizar;
o Conhecimento – Deve ser desenvolvido como propósito pessoal; Como necessidade da sua área específica; como visão de mundo;
o Foco nos negócios – Não desviar a atenção para intrigas internas ou questões secundárias;
o Atentar às demandas do mercado – Quem determina é o mercado.
o Conhecer aspectos econômicos, sociais e políticos – Compreender que a organização se relaciona com o mundo.
· Regras para a legitimidade do Executivo (Hicks, 2003):
o Regra 1 – Ative intuições – Exercite a mente, pense nas possibilidades em diversas situações;
o Regra 2 – Abrace seu trabalho – Disposição, compromisso, dinamismo, esforço concentrado;
o Regra 3 – Recuse-se em se conformar – Lute sempre, em busca de respostas inéditas;
o Regra 4 – Transforme o stress em energia positiva –
o Regra 5 – Revise planejamentos, pensando no possível –
o Regra 6 – Dê, e não tome de ninguém – Regra de ouro, absoluta, que visa plantar e colher o bem;
o Regra 7 – Exija a verdade – Ocasiona ações positivas a partir de maior respeito e confiança.
Empreendedor (a), Empresário (a):
· O caso de Benjamin Katz – Auditor fiscal, pediu demissão; Trailer de sanduíches; Alimentação demandava muito tempo; Camisetas com estampas em silk screen; Negócio de ouro; mercado imobiliário financeiro; rastreamento de veículo. O Empreendedor está sempre buscando novas oportunidades. O empresário preocupa-se em manter a lucratividade do seu negócio.
· O caso Boticário – Fundado em 1977, seu dono Miguel Krigsner achava que o lucro era pequeno. Acreditava que devia mudar para continuar ganhando. Dos 27 diretores, 24 saíram da empresa. Os problemas: desprepara para o ambiente competitivo, falhas na comunicação, desperdiço. O redesenho aplicado à empresa garantiu a sua liderança no mercado nacional.
Referência:
ARAUJO, Luis Cesar G. de. Teoria Geral da Administração: Aplicação e Resultados na Empresas Brasileiras. São Paulo: Atlas, 2004.
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