sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Desenvolvimento Industrial do Brasil

Roteiro de aula: Prof. Boaz Rios

Fatores que favorecem o Brasil no processo de crescimento:

  • Democracia consolidada;
  • Estabilidade de preços;
  • Crescente participação e influência na economia global;
  • Rápida capacidade de resposta à demanda mundial por alimentos e energia;
  • Ampla oportunidade de investimentos em infraestrutura;
  • Mercado consumidor em expansão
Crescer Mais e Melhor, significa:

  1. Desenvolver-se de forma sustentada;
  2. Reduzir a pobreza e desigualdade;
  3. Preservar a sustentabilidade ambiental;
  4. Garantir a diversificação e transformação da estrutura produtiva
  5. A fórmula do sucesso: mais tecnologia, mais sofisticação, maior valor agregado.
Forças necessárias para a promoção do desenvolvimento do Brasil:

  • Estabilidade econômica;
  • Acesso ao mundo;
  • Taxa de investimento elevada;
  • Desenvolvimento sustentável;
  • Educação e inovação;
  • Mercado e segurança jurídica;
  • Capacidade de execução do Estado;
  • Instituições capazes de adaptação às mudanças.
 Fatores que impulsionarão a Economia brasileira na visão da CNI:
  • Retomada das exportações para a China;
  • Expansão dos empréstimos do BNDES e Banco do Brasil;
  • Estabilidade política – Eleição de governantes que adotem a mesma política econômica;
  • Desburocratização dos processos de importação de equipamentos;
  • Redução da carga tributária;
  • Flexibilização dos contratos de trabalho.
Agenda da competitividade:

  • Segurança jurídica;
  • Educação;
  • Macroeconomia do alto crescimento;
  • Inovação;
  • Tributação e gasto público;
  • Comércio exterior;
  • Financiamento;
  • Meio ambiente;
  • Relações de trabalho;
  • Burocracia;
  • Infraestrutura;
  • Micro e pequena empresa
Referência:
www.cni.org.br

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Educação que Inclui ou Exclui?


Autor: Boaz Rios
Os índices publicados pelo IDEB demonstram que a educação é discriminadora: a nota das particulares é 6,4, enquanto que na média nacional, inserindo a performance das públicas, a nota cai para 4,6. Pior é a situação dos alunos e alunas de alguns municípios, como Vitória da Conquista-BA, que amargam a avaliação decepcionante de 2,8 em 2009.
Preceitua a Constituição Federal em seu artigo 6º que a educação é um direito social e que tal política compete a todos os entes governamentais (Art. 23). Ainda, a Carta Magna determina: "A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (Art. 205)".
Como se observa no tratamento dispensado pela Constituição Federal à educação, pode-se afirmar tratar-se de uma prioridade eleita pela sociedade brasileira e positivada em seu maior instrumento legal, com vistas ao desenvolvimento pleno, integral e completo do indivíduo, capaz de elevá-lo ao patamar de cidadão, ou seja, protagonista da sua própria história e da construção da vida em sociedade.
Contudo, distante do olhar contundente e determinante do preceito constitucional, os governos limitam-se a um comportamento gerencialista, cuja medíocre proposta é a de apresentar metas quantitativas de matrícula escolar e de índices de reprovação. Com certeza, não é esta a educação definida na Constituição, pois a mera meta quantitativa não alcança o objetivo do desenvolvimento pleno do indivíduo, ou sequer, a promoção da sua cidadania.
Notadamente, os governos têm falhado na promoção da educação, e a simples matrícula da criança na rede escolar não garante a qualidade do ensino, e tão pouco, assegura  futuro digno para todos os cidadãos.
Que futuro a sociedade brasileira reserva para todos esses impedidos ao acesso da educação de qualidade? Quais vagas esses impedidos ocuparão no mercado? Por certo, a sua grande maioria, ocupará subempregos ou, no máximo, funções de menor importância, de baixa remuneração e de grande exploração de mão-de-obra.
Que transformação social promoverão esses que recebem educação de qualidade duvidosa? Ou que, por outros motivos sociais diversos, não conseguem obter rendimento escolar? Por certo, a sua maioria, observará a vida passar sem que tenham o privilégio de exercer influências, social ou econômica, relevantes.
A solução, com certeza, não virá dos governos. As justificativas são diversas: herança histórica que impedem a transformação à curto prazo; recursos limitados; outras prioridades de governo. É preciso que a sociedade brasileira assuma a defesa da educação, despertando-se para uma participação efetiva nos conselhos municipais, cobrando posicionamento firme do Ministério Público e Tribunal de Contas, bem como, substituindo políticos demagogos por outros que se comprometam efetivamente com a educação.

Fonte:
Resultados do IDEB (http://ideb.inep.gov.br/resultado/)